Tema nº 1061 do STJ: Cabe ao banco provar autenticidade de assinatura em contrato

#repost @portalmigalhas

 

O STJ fixou tese, no dia 24 de novembro de 2021, determinando que nas hipóteses em que o consumidor/autor impugnar a autenticidade da assinatura constante do contrato juntado ao processo, cabe à instituição financeira/ré o ônus de provar essa autenticidade (CPC, art. 429, II), por intermédio de perícia grafotécnica ou mediante os meios de prova legais ou moralmente legítimos (CPC, art. 369). O julgamento refere-se ao tema 1.061.

 

O relator, ministro Marco Belizze, ressaltou lição na qual o ônus da prova da falsidade documental compete à parte que o arguiu. Mas, se a falsidade apontada disser respeito à assinatura lançada no documento, o ônus da prova caberá a quem o produziu.

 

“A própria lei criou uma exceção à regra geral de distribuição do ônus probatório disposta no art. 373 do CPC, imputando o ônus a quem produziu o documento, se houver impugnação de sua autenticidade.”

 

Diante disso, a seção, por unanimidade, fixou a seguinte tese para os fins do art. 1.036 do CPC:

 

Na hipótese em que o consumidor autor impugnar a autenticidade de assinatura constante em contrato bancário juntado ao processo pela instituição financeiro, caberá a esta provar a autenticidade, CPC, arts. 6, 369, 429 – II.”

 

REsp 1.846.649

 

link: https://www.migalhas.com.br/quentes/355495/stj-cabe-ao-banco-provar-autenticidade-de-assinatura-em-contrato

 

COMPARTILHE NAS REDES SOCIAIS

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on linkedin

ARTIGOS RELACIONADOS

FIQUE POR DENTRO

ÚLTIMAS
NOTÍCIAS

Acompanhe